domingo, 31 de maio de 2015

PILHA DE VOLTA

A primeira pilha elétrica foi inventada pelo físico Alessandro Volta, no início do século XIX, por volta de 1800.

Em 1750, o anatomista italiano Luigi Galvani (1717-1808) concluiu que a corrente elétrica tinha origem nos músculos dos animais, enquanto realizava experiências de anatomia com sapos.

Volta teve uma ideia diferente da de Galvani.
Este chegou à conclusão de que a eletricidade tinha origem nos metais.
Para o conseguir provar, Alessandro trocou os tecidos de organismos vivos por ferro, cobre e uma flanela humedecida. 
Rapidamente concluiu que o seu raciocínio fazia sentido.

Assim, Volta construiu um equipamento capaz de produzir corrente elétrica continuamente: a pilha de Volta.
Para a construir, o físico empilhou várias discos de zinco e de cobre, separando-os por pedaços de tecidos embebidos numa solução de ácido sulfúrico.
A sua pilha produzia energia elétrica sempre que lhe era ligado um fio condutor aos discos de zinco e de cobre, colocados na extremidade da pilha.



Volta ainda designou as duas lâminas por elétrodos positivos 
e negativos; e a água salgada por eletrólito.


constituição da pilha de Volta

Alessandro Volta

pilha de Volta


Relativamente às pilhas atuais, estas são designadas por pilhas secas e são baseadas na pilha de Volta.
As mais vulgares têm na sua constituição uma barra de grafite - o elétrodo positivo;
cercado por uma pasta embebida em solução condutora - o eletrólito
estando este conjunto dentro dum copo de zinco - o elétrodo negativo.

Muitas pilhas são associações em série destes conjuntos. Nas associações de elementos de pilha em série, o elétrodo positivo de um conjunto está ligado ao elétrodo negativo de outro conjunto e assim sucessivamente.

pilhas atuais








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